
– Alô, por favor a Carmem?
– Quem fala?
– É o Lúcio.
– De que empresa, por favor?
– De nenhuma empresa. Marido.
– O senhor é o marido dela?
– Sou marido, mas não dela.
– Como? Não entendi, senhor.
– A Carmem é esposa, mas não minha.
– O senhor é casado com ela?
– Sou sim, isso!
– Então ela é sua mulher…
– É mulher e esposa, mas não é minha.
– De quem é, então?
– De ninguém. Carmem não minha. Eu não dela. Lúcio. Marido.
(…)
– Dona Carmem, tem uma pessoa bem sinistra no telefone para a senhora…
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